40 anos do Departamento de Física (1970-2010)
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O Departamento de Física (DFI) foi criado em 1970, constituindo um dos departamentos do Instituto de Matemática e Física (IMF). Até então, o ensino de disciplinas de física em nível superior em Sergipe era de responsabilidade da Escola Superior de Química de Sergipe, criada em 1950, e não havia atividade de pesquisa em física. O corpo docente do DFI, quando de sua criação, era constituído de professores originários da Escola de Química com formação universitária em química ou engenharia. O curso de graduação em Física da UFS foi criado em 1972, vinculado ao DFI, oferecendo inicialmente a Licenciatura em Física, e a partir de 1984, também o Bacharelado em Física como continuidade do curso de Licenciatura. Em 1991 foi realizado o primeiro vestibular com vagas específicas para o curso de Bacharelado em Física. Em 1978, com a criação do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET), o DFI começou um processo de renovação do corpo docente, com a transferência da maioria de seus professores para outros departamentos da área de ciências exatas e tecnologia e o contrato de novos docentes. A partir de 1980 foi possível estabelecer uma política de qualificação docente, estimulando a saída de professores do DFI para cursos de pós-graduação em física e buscando a contratação unicamente de docentes com qualificação mínima de mestre em física. Ainda em 1980 foi concluído o primeiro trabalho científico de um docente do DFI: uma tese de mestrado defendida na UFPE. Em 1981 foi iniciado o primeiro curso de pós-graduação promovido pelo DFI: Curso de Aperfeiçoamento em Física Moderna, e em 1982 foi publicado o primeiro artigo científico em periódico internacional: um artigo no Physical Review B (USA). As atividades de pesquisa no DFI começaram ser consolidadas a partir de 1985 com a efetivação do primeiro docente doutor em física e a aprovação do primeiro projeto de pesquisa pelo CNPq. Em 1990 realizou-se o primeiro Encontro Sergipano de Física e em 1992 começou a implantação do primeiro laboratório de pesquisas do DFI: Laboratório de Preparação e Caracterização de Materiais. O ano de 1994 marcou a criação do Mestrado em Física e as assinaturas de
alguns dos mais importantes periódicos científicos do mundo. Em 1997 foi titulado o primeiro mestre em Física pela UFS. Em 1998 começou o acesso à base de dados Web of Science do Institute for Scientific Information (ISI) e foi implantado o Programa de Qualificação Docente (PQD) com cursos de Licenciatura em Física em Estância e em Itabaiana. Em 1999 ocorreu a criação do curso de Licenciatura em Física noturno. O ano de 2000 marcou o reconhecimento do Curso de Mestrado em Física da UFS pelo CTC da CAPES. Em 2001 foi criado o curso de Bacharelado em Física Médica. Em 2006 começou o Curso de Doutorado em Física, já com autorização da CAPES. Em 2007 começou o curso de Licenciatura em Física na modalidade semipresencial ofertado com o apoio da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Em 2009 tivemos o primeiro Doutor em Física titulado pela UFS e começou o processo de extinção gradativa do Curso de Licenciatura em Física Diurno com o aumento das vagas da Licenciatura em Física Noturna para 100, sendo 50 com ingresso no primeiro período letivo e 50 no segundo período letivo. Em 2010 foi aprovada a implantação do Curso de Bacharelado em Astronomia, com ingresso via Vestibular a partir de 2011.
Chegamos aos 40 anos do DFI com 35 docentes efetivos, dos quais 32 são doutores, 5 técnicos administrativos efetivos, 858 alunos de graduação em Física, 85 alunos de pós-graduação em Física, sendo 47 de mestrado e 38 de doutorado, e 5 grupos de pesquisa: Física Estatística, Física Médica, Magnetismo, Materiais Cerâmicos Avançados e Preparação e Caracterização de Materiais. O DFI já graduou em seus 40 anos 373 profissionais em Física, sendo 259 em Licenciatura em Física, 45 em Bacharelado em Física e 69 em Física Médica, já diplomou 83 mestres e 10 doutores em Física, e já produziu um total de 197 artigos publicados em periódicos científicos indexados na Web of Science (ISI).
Todos os que fazem o DFI hoje sentem orgulho do que foi feito nesses 40 anos e acreditam que será feito muito mais pela Física e pelo desenvolvimento humano e social nos próximos anos de atividades.